Apoiada por Joseph Blatter, presidente da Fifa, a candidatura do continente negro era a favorita contra Alemanha, Inglaterra e Marrocos. Nos bastidores, a ideia do primeiro Mundial africano era aplaudida pela entidade, apesar de ainda não ser obrigatória.
Na prática, porém, os alemães venceram por um polêmico voto. Na terceira fase do pleito, quando restavam apenas a candidatura germânica e os sul-africanos, a vitória europeia se deu por 12 contra 11. Charles Dempsey, delegado da Oceania, apoiava a Inglaterra e foi aconselhado a escolher a África do Sul após a eliminação dos britânicos.
Dizendo-se “pressionado”, o dirigente se absteve de votar, e garantiu a vantagem dos alemães. Se a disputa ficasse empatada, a decisão seria de Blatter, que já tinha manifestado apoio à candidatura africana.
Os protestos contra a escolha correram o mundo e apressaram a decisão da Fifa pelo rodízio de continentes. Dessa maneira, a África do Sul garantiu-se como sede de 2010 em 2004, em pleito que ainda teve Marrocos e Egito como competidores.
Fonte: internet
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